Previdências dos trabalhadores dos setores público e privado e desigualdade no Brasil
By: Medeiros, Marcelo.
Contributor(s): SOUZA, Pedro H. G. F. de.
Material type: BookSeries: Texto para Discussão ; 1876.Publisher: Brasília : IPEA, 2013Description: 25 p.Subject(s): Previdência Social | Disparidade Econômica | Seguridade Social | Setor Público | Setor PrivadoOnline resources: Acesso Abstract: O estudo examina um conjunto particular de determinantes institucionais da desigualdade: as políticas previdenciárias. A hipótese testada é a de que os benefícios que realmente contribuem para a concentração da Previdência no país e, consequentemente, para a desigualdade não são aqueles cujos valores estão situados entre os limites vigentes para o setor privado, mas sim os benefícios mais altos do setor público. A metodologia usada decompõe os fatores do coeficiente de Gini da distribuição de rendimentos familiares per capita observada na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009. Conclui-se que o Estado reproduz desigualdades pré-existentes por meio de direitos previdenciários diferenciados para trabalhadores dos setores público e privado. A diferenciação de regras faz com que a previdência de valores mais altos, recebida por menos de 1% da população, contribua com 4% da desigualdade totalO estudo examina um conjunto particular de determinantes institucionais da desigualdade: as políticas previdenciárias. A hipótese testada é a de que os benefícios que realmente contribuem para a concentração da Previdência no país e, consequentemente, para a desigualdade não são aqueles cujos valores estão situados entre os limites vigentes para o setor privado, mas sim os benefícios mais altos do setor público. A metodologia usada decompõe os fatores do coeficiente de Gini da distribuição de rendimentos familiares per capita observada na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009. Conclui-se que o Estado reproduz desigualdades pré-existentes por meio de direitos previdenciários diferenciados para trabalhadores dos setores público e privado. A diferenciação de regras faz com que a previdência de valores mais altos, recebida por menos de 1% da população, contribua com 4% da desigualdade total
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